A Força de Reação Imediata (FRI), com 20 militares dos três ramos das Forças Armadas está, há uma semana, a apoiar a missão nacional de vacinação contra a Covid-19 coordenada pelo vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.
Esta manhã, a ministra Marta Temido reuniu-se com o ministro da Defesa, em Oeiras, onde afirmou a importância do envolvimento destes militares neste processo.
"As competências logísticas de que dispõe o Ministério da Defesa são essenciais para poder robustecer este processo e aperfeiçoá-lo, sobretudo agora que preparamos uma fase de alargamento da vacinação para o 3.º trimestre do ano", afirmou Marta Temido.
A ministra disse que continua a ser necessário "perceber em detalhe os problemas que temos para enfrentar e as respostas que temos pela frente" e relativamente à ‘task force’ do Plano de Vacinação Contra a Covid-19 que foi ativado a 5 de fevereiro defendeu que "a nossa capacidade de trabalhar em conjunto é o mais importante para o país".
Marta Temido comentou ainda as alterações às normas da Direção Geral de Saúde, confirmando que, a partir de agora, "independentemente do nível do risco, a determinação é que todos devem ser encaminhados para teste".
Vacinação em farmácias comunitárias? Para já, não
E revelou, ainda, que a opção de proceder-se à vacinação em farmácias comunitárias é uma hipótese que esteve sempre presente entre os estados membros da UE. No entanto, referiu, "temos ainda muitas incógnitas relativamente ao desenvolvimento a longo prazo deste processo".
"Mas é uma hipótese de expansão que temos de ter presentes, se for possível em termos de armazenamento e dispensa e disponibilidade desses parceiros", concretizou.
Quanto à ajuda internacional disponibilizada pelo Luxemburgo e França, e já aceite por Portugal, a responsável pela pasta da Saúde disse que, naturalmente, se "congratula com a possibilidade de trabalho em grupo" e voltou a reforçar que todos "têm que estar unidos nesta fase".
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