De acordo com uma nota enviada hoje pelo Governo Regional, a criação deste posto de vacinação, que entra em funcionamento na quinta-feira, "vai permitir dar continuidade, de imediato, à 1.ª fase de vacinação, abrangendo agora profissionais de saúde do privado e forças de segurança".
O posto funcionará no Pavilhão do Mar, "segundo as normas definidas para estruturas do género, e em datas a definir, dependentes do stock de vacinas a administrar" e "poderá funcionar em dias consecutivos, entre as 08:00 e as 20:00, sendo os utentes vacinados de acordo com o agendamento efetuado pela USISM".
O secretário regional da Saúde, Clélio Meneses, já tinha dito hoje que os critérios de prioridades na vacinação não vão ser alterados, devido ao atraso na chegada das vacinas ao arquipélago, depois de a Direção-Geral de Saúde ter anunciado que vai incluir no grupo dos prioritários da fase 1 para a vacina contra a covid-19 as pessoas com trissomia 21, os professores e o pessoal não docente.
Para o titular da pasta da Saúde no arquipélago, a prioridade, nos Açores, continua a ser vacinar até ao final do mês de abril, os idosos com mais de 75 anos, os doentes com patologias graves, os profissionais de saúde e os profissionais das forças de segurança.
Clélio Meneses disse ainda que a região não vai aplicar a vacina Astrazeneca aos idosos com mais de 75 anos de idade, contrariando as orientações adotadas a nível nacional, uma vez mais devido à "limitação" do número de vacinas disponíveis na região.
Também hoje, a Direção-Geral da Saúde atualizou a norma relativa à vacina da AstraZeneca, de forma a permitir a sua utilização sem reservas a partir dos 18 anos, alargando assim a possibilidade de administração desta vacina a pessoas acima dos 65 anos.
"Pelo número de vacinas que vem, não será necessário, para já, fazer este alargamento etário das vacinas Astrazeneca. O número de vacinas que tem vindo, está adequado àquilo que são as necessidades do momento", realçou o governante.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.611.162 mortos no mundo, resultantes de mais de 117,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.617 pessoas dos 811.948 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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