"Estou muito contente", expressou Helena Pereira, numa reação à Lusa, salientando que a investigadora Elvira Fortunato e a sua equipa são "parte importante do sistema científico nacional que a FCT tem financiado".
Para a presidente da FCT, a distinção significa "o reconhecimento do trabalho científico, do sucesso científico e da criação de conhecimento" da investigadora, professora e vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa.
Elvira Fortunato, que inventou o transístor de papel, venceu o Prémio Pessoa 2020, anunciou hoje o júri, numa transmissão 'online', que a distinguiu por "uma carreira de excecional projeção, dentro e fora do país" e pelo "contributo notável para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação português".
"A ideia de usar o papel como um 'material eletrónico' abriu portas, em 2016, para futuras aplicações em produtos farmacêuticos, embalagens inteligentes ou 'microchips' recicláveis, ou até páginas de jornal ou revistas com imagens em movimento", relembrou o júri.
O Prémio Pessoa, no valor de 60 mil euros, é uma iniciativa do semanário Expresso e da Caixa Geral de Depósitos e visa reconhecer a atividade de pessoas portuguesas com papel significativo na vida cultural e científica do país.
Na dependência do Governo, a FCT é a principal entidade que financia a investigação científica em Portugal.
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