O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) controlou, desde o dia 31 de janeiro até à última sexta-feira, 1.781 voos nos aeroportos de Faro, Lisboa e Porto. No total, 937 passageiros não tinham comprovativo de teste PCR como é exigido no atual contexto de pandemia.
O balanço é feito pelo Ministério da Administração Interna (MAI), no dia em que informa que a suspensão de voos de e para o Reino Unido e Brasil se mantém até dia 31 de março.
No período de restrições entre o dia 31 de janeiro e o dia 12 de março, o SEF controlou 81.702 passageiros (de 1.502 voos), dos quais 817 não apresentavam comprovativo de realização de teste para despiste da infeção por SARS-CoV-2.
No caso de voos provenientes de países terceiros, as autoridades controlaram 22.187 passageiros (de 279 voos), dos quais 120 não apresentavam comprovativo de realização de teste para despiste da infeção pelo novo coronavírus.
De recordar que os passageiros que chegam a território nacional sem o teste têm de o realizar no interior do aeroporto, através de profissionais de saúde habilitados para o efeito, aguardando o resultado no próprio aeroporto.
No âmbito do despacho que estabelece regras específicas para passageiros de voos cuja origem inicial seja o Reino Unido ou o Brasil e que tenham efetuado escala noutros países – e que estão obrigadas ao cumprimento de um período de isolamento profilático de 14 dias - o SEF comunicou às autoridades de saúde a chegada de 549 pessoas provenientes do Brasil e a chegada de 134 pessoas provenientes do Reino Unido, faz saber o Executivo.
Já no que toca à medida de autoconfinamento dos cidadãos portugueses em território continental, medida que terminou ontem, a PSP verificou os motivos da viagem de 216.707 passageiros, nos três aeroportos, tendo sido impedidas de viajar 370 pessoas.
Portugal inicia esta segunda-feira o plano de desconfinamento que António Costa caracterizou como sendo "a conta-gotas", avisando hoje que o alívio das restrições não significa que se pode fazer tudo. Na primeira fase do plano reabrem as creches, pré-escola e primeiro ciclo, assim como cabeleireiros, barbeiros e o comércio ao postigo.
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