As autoridades do Reino Unido anunciaram esta segunda-feira a retirada de Portugal da 'lista vermelha' de restrições de voos. A medida entra em vigor às 4h00 da próxima sexta-feira, dia 19 de março, e abrange as regiões de Portugal continental e as ilhas dos Açores e Madeira.
A decisão foi tomada "na sequência de indícios de que se reduziu o risco de importação de uma variante preocupante destes destinos", explica em comunicado o Ministério dos Transportes britânico, salientando que "Portugal adotou medidas para mitigar o risco das suas ligações com países onde as variantes se tornaram uma preocupação e agora tem vigilância genómica em vigor".
Apesar deste alívio das restrições, as pessoas que cheguem ao Reino Unido continuam sujeitas a quarentena de 10 dias e três testes, um antes do embarque, e dois, ao segundo e oitavo dia da quarentena obrigatória de 10 dias, que pode assim ser feita na respetiva residência.
Saliente-se, porém, que também esta segunda-feira, o Governo português, através de um comunicado emitido pelo Ministério da Administração Interna, informou que "decidiu prolongar, até ao dia 31 de março, as medidas restritivas do tráfego aéreo".
"Assim, mantêm-se suspensos todos os voos, comerciais ou privados, dos aeroportos ou aeródromos de Portugal continental, com origem ou destino no Brasil e no Reino Unido", destaca a nota do MAI emitida esta manhã.
A par de Portugal sairão da lista no mesmo dia, os passageiros provenientes da Etiópia, as ilhas Maurícias, Omã, Qatar e a Somália. Portugal é, assim, o único europeu numa lista de países africanos e sul-americanos cujas viagens para o Reino Unido estão proibidas para reduzir o risco de importação de variantes do novo coronavírus mais infecciosas e resistentes às vacinas, como aquelas descobertas no Brasil e África do Sul.
[Notícia atualizada às 20h21]
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