"Tem sido preocupação constante do CHVNG/E a estabilidade de contratos a termo, celebrados de acordo com as necessidades existentes, bem como a possibilidade de autorizações ministeriais para os mesmos", explicou a unidade hospitalar, num esclarecimento enviado à Lusa.
O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR) revelou hoje que há enfermeiros com contratos não-covid, mas que trabalharam no combate à pandemia, que estão a ser dispensados no CHVNG/E.
Em comunicado, o SINDEPOR sublinha que, mesmo num cenário de abrandamento da pandemia, estes enfermeiros "continuam a ser necessários para responder aos tratamentos de outras doenças, que ficaram atrasados face à prioridade dada aos pacientes covid".
Na informação, o centro hospitalar referiu também que desde a publicação do estado de emergência, que prevê a suspensão de cessação de contratos a termo em vigor à data da publicação e que se mantêm enquanto vigorar esta norma, existem cerca de 40 contratos a termo abrangidos, dos quais 17 são enfermeiros.
"Para além desta situação existem ainda profissionais, dos quais estão incluídos enfermeiros, que têm sido contratados no âmbito das medidas excecionais de combate à pandemia de acordo com a legislação em vigor para o efeito, à data das respetivas necessidades identificadas, não existindo, atualmente, nenhum profissional de enfermagem sem vínculo à instituição", frisou.
Com a possibilidade de conversão de contratos a termo no âmbito de covid-19, após autorização ministerial, foi possível converter de imediato 22 enfermeiros com contrato a termo para contrato sem termo, adiantou o CHVNG/E.
Além disso, a unidade de saúde ressalvou que sempre que é manifestada a necessidade de substituição de profissionais saídos definitivamente agiliza o processo de recrutamento da forma "mais célere possível, cumprindo rigorosamente a sequência da lista de classificação".
Recentemente, com a possibilidade de contratação de enfermeiros para os cuidados intensivos, abriu-se uma bolsa de recrutamento específica, possibilitando que os enfermeiros contratados a termo, concorrendo com a experiência adquirida, pudessem ser integrados, vincou.
E, dessa forma, foi possível passar mais 25 contratos a termo (entre covid-19 e contratos de substituição temporária) para contratos sem termo, revelou a unidade de saúde.
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