Farmacêuticos com "competências para vacinar devem ser mobilizados"

A Associação Nacional das Farmácias (ANF) considerou hoje que todos os farmacêuticos "com competências para vacinar devem ser mobilizados" e que as "discussões corporativas" em relação à administração das vacinas contra o SARS-CoV-2 são "absurdas e irrelevantes".

Notícia

© Getty Images

Lusa
24/03/2021 23:51 ‧ 24/03/2021 por Lusa

País

Covid-19

 

Em comunicado, a ANF dá conta de que "todos os enfermeiros e farmacêuticos com competências para vacinar devem ser mobilizados" e que as "discussões corporativas em torno da vacinação, que há muito não fazem qualquer sentido, em tempo de pandemia são absurdas e irrelevantes".

A nota elucida que, no ano passado, 600.000 portugueses "optaram livremente por se vacinarem" em farmácias.

Por isso, este "é o tempo de salvar vidas", acrescentou a Associação Nacional de Farmácias.

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) manifestou-se hoje contra a possibilidade de a vacinação ser alargada às farmácias, defendendo que o plano de imunização deve ser executado pelos profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Em entrevista à agência Lusa em 18 de março, o coordenador da 'task force' para o plano de vacinação revelou que a segunda fase do processo vai ficar marcada pela ativação de centros de vacinação rápida, farmácias e um website para agendamento automátivo.

Na ocasião, o vice-almirante Gouveia e Melo disse que está já prevista para abril, quando se iniciar a segunda fase, a criação de postos de vacinação rápida ou massiva e o lançamento de uma nova página de Internet, ficando as farmácias reservadas para quando se detetarem limitações no sistema de administração de vacinas perante a maior disponibilidade esperada no segundo trimestre.

Já hoje, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde adiantou serão necessários 2.500 enfermeiros para a segunda fase de vacinação e que não haverá falta destes profissionais nos postos de vacinação.

Leia Também: AO MINUTO: França agrava sanções na rua. Brasil supera 300 mil mortes

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas