Portugal poderá contribuir para a fase final da produção de vacinas

A Comissão Europeia está a identificar, nos vários países da União, as capacidades para contribuir para fases da produção de vacina. Primeiro-ministro destaca que, em Portugal, há várias empresas com capacidade para fazer “o enchimento , o embalamento final das vacinas”.

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Tomásia Sousa
26/03/2021 16:56 ‧ 26/03/2021 por Tomásia Sousa

País

Covid-19

Portugal poderá contribuir para a fase final da produção de vacinas, anunciou esta sexta-feira o primeiro-ministro.

António Costa explicava que a Comissão Europeia está a identificar nos vários países-membros as capacidades que existem para contribuir para fases da produção de vacina.

Segundo o primeiro-ministro, Portugal poderá contribuir para a etapa final final dessa produção, uma vez que há várias empresas com capacidade para fazer “o enchimento , o embalamento final das vacinas”.

O primeiro-ministro recordou, a propósito, a instalação de uma fábrica de produção de vacinas em Paredes de Coura, adiantando que esta só estará disponível daqui a vários meses. Ainda assim, Costa sublinha que "é importante que essa capacidade industrial passe a existir”, uma vez que, mesmo que já não seja necessária para a Covid, poderá ser necessária para outras situações.

“Cada vez com mais frequência vamos ter de enfrentar realidades destas", afirmou. "Há um esforço enorme, à escala europeia, para aumentar a produção de vacinas."

O primeiro-ministro considerou ainda que o Presidente da República, na sua comunicação ao país, deu "voz pública à estratégia" do Governo em matéria de vacinação e testagem.

Ontem à noite, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que é fundamental haver testagem e rastreio, desde logo nas escolas, e mais rápida vacinação contra a covid-19 para o processo de desconfinamento em curso ser bem-sucedido.

De acordo com António Costa, este fim de semana decorrerá a "primeira operação em larga escala de vacinação massiva", com a vacinação de "mais de 80 mil pessoas", entre professores e assistentes operacionais, sobretudo do pré-escolar e primeiro ciclo.

À margem de uma visita a uma escola no Monte da Caparica, em Almada, o chefe de Governo garantiu  ainda que "não estamos atrasados na administração" das vacinas, recordando que já foi ultrapassado o objetivo de vacinar "mais de 80% da população com mais de 80 anos".

Quando houver fornecimento de vacinas, reitera, o objetivo é escalar a vacinação para que chegue a 100 mil pessoas por dia.

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