"Paixão e Crucificação", "Túmulo e Silêncio" e "A Ressurreição" são os nomes dos três concertos planeados para serem exibidos pela Internet nos próximos dias 02, 03 e 04 de abril, lê-se num comunicado de imprensa enviado à comunicação social.
Os concertos vão contar com saxofonista holandês Henk van Twillert como "convidado especial" e que se vai juntar a Rui Soares nos órgãos históricos dos Clérigos.
Apesar de estar com a atividade temporariamente suspensa devido à pandemia, a Irmandade dos Clérigos pretende com os três concertos pascoais "manter viva a forte programação cultural que desenvolve desde a reabertura em 2014", explica no comunicado.
A Torre e Igreja dos Clérigos, conjunto arquitetónico no Porto classificado como monumento nacional, registou quebras de 75% de visitas de turistas em 2020 devido à pandemia da covid-19, um valor que está em "linha com os museus e monumentos tutelados pela Direção-Geral do Património Cultural", refere o mesmo comunicado.
"Contrariando as tendências de crescimento dos anos anteriores, em 2020 o complexo dos Clérigos recebeu cerca de 375 mil visitantes, sendo que os seus visitantes eram, maioritariamente, famílias portuguesas e espanholas".
Outros mercados de referências como o mercado francês, brasileiro, alemão, italiano e inglês também "tiveram quebras enormes", acrescenta a Irmandade.
Em 2020, devido aos tempos de pandemia mais de "2.500 os profissionais de saúde visitaram o Museu e Torre dos Clérigos de forma gratuita, uma iniciativa da Irmandade que se vai estender até ao fim deste ano, como sinal do "reconhecimento e agradecimento" àqueles profissionais pelo combate que travam contra covid-19.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.792.586 mortos no mundo, resultantes de mais de 127 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.843 pessoas dos 820.716 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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