"Considerando que tanto os cães como os gatos têm um potencial reprodutivo elevado e segundo um cálculo de projeção, baseado em estudos na área, foram evitados cerca de quatro mil nascimentos de animais, que viveriam uma realidade incerta", estima a Câmara de Águeda.
Segundo a autarquia, para além do controlo da reprodução de animais vadios, estes têm sido retirados da rua e encaminhados para adoção.
Pedro Nunes, médico veterinário municipal, lembra também que o programa permite ainda evitar a "elevada taxa de mortalidade por falta de assistência, em cachorros até aos três meses".
"Este é um programa que atua num problema sério de saúde pública, controlando a população de animais nas ruas ao mesmo tempo que lhes proporciona a possibilidade de serem adotados", salienta Jorge Almeida, presidente da Câmara de Águeda.
Iniciado há dois anos, o programa levou a que fossem esterilizados 138 caninos (78 cadelas e 60 cães) e 100 felinos (60 gatos e 40 gatas), estes no âmbito da Campanha CED (Captura, Esterilização e Devolução de Gatos Silvestres), lançada no final do ano de 2019.
Com as duas campanhas, a Câmara de Águeda promove o controlo da população animal, "com menos cães e gatos a circularem sem dono no espaço público, bem como proporciona uma melhoria da saúde pública, já que os animais errantes são potenciais portadores de doenças, e tem em conta o bem-estar animal, retirando da rua, tratando e encaminhando os animais vadios para adoção".
A Câmara Municipal de Águeda conta proceder à esterilização de mais 80 animais este ano, no âmbito do projeto de controlo dos animais errantes, segundo adiantou o autarca.
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