Desembarque de animais vindos de Sines foi considerado o "mais sangrento"

Embarcação, que já esteve proibida de atracar em Portugal, desembarcou em Israel. A maioria dos animais estavam feridos, alguns mortos.

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Notícias ao Minuto
10/04/2021 16:13 ‧ 10/04/2021 por Notícias ao Minuto

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Animais

O transporte de milhares de animais vivos de Portugal para Israel, em março, não terá respeitado as normas comunitárias e terá culminado num dos mais sangrentos desembarques de sempre.

A denúncia foi feita por ativistas israelitas que captaram as imagens e as divulgaram nas redes sociais. No vídeo, que o Notícias ao Minuto optou por não reproduzir para não ferir a suscetibilidade dos leitores mais sensíveis (mas que pode ver através deste link), é possível ver o sofrimento dos animais e os ferimentos de muitos deles.

Segundo os ativistas, a maioria dos três mil bovinos e 12 mil ovinos, embarcados no Porto de Sines nessa altura, chegaram feridos a Israel e alguns, inclusive, mortos.

"Este é o navio mais sangrento dos 740 navios que já filmamos e vos mostramos. Não é apenas uma ferida, nem apenas muito sangue. É tanto sangue que parece água. E não tem que ser assim. Não podemos deixar que isto continue!", descreveram os israelitas na página de Facebook da organização.

Já a TVI24 revela que o navio que realizou este transporte, o Aldelta, tinha sido suspenso de operar em Portugal, em 2017, por falta de condições. Recentemente regressou a Sines, após o levantamento da suspensão por parte da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

Contactada pelo canal de Queluz, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, admitiu possíveis más práticas.

Por sua vez, a plataforma portuguesa Anti-Transporte de Animais Vivos divulgou, este sábado, um vídeo filmado em Sines denunciando uma situação idêntica, que aconteceu já posteriormente a este polémico desembarque.

"Assim foi o último embarque em Sines. Como desembarcarão? Será que em idênticas condições às do desembarque do Gulf livestock 2 que ontem partilhámos? Vamos acabar com isto! Veja como ajudar no site da PATAV", apelam os ativistas portugueses.

Leia Também: Nove entidades circenses têm 21 animais exóticos à sua guarda

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