Este fim de semana fica marcado pelo arranque da vacinação dos docentes e dos funcionários das escolas. Para marcar este momento importante do processo de vacinação contra a Covid-19 em Portugal, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, estiveram no Centro de Vacinação da Amadora no Pavilhão Escolar Municipal Rita Borralho, da EB2/3 Cardoso Lopes.
Em declarações prestadas aos jornalistas, Tiago Brandão Rodrigues realçou que esta “é uma prova do que estamos a fazer na vacinação”.
“Temos que dar uma resposta a esta pandemia e também damos essa resposta através da vacinação. Podemos aumentar a proteção dos grupos que estão mais em risco, mas também daqueles em que podemos aumentar a resiliência do Estado”, vincou o ministro.
Questionado sobre a confiança nas vacinas contra a Covid-19 em virtude dos problemas que têm surgido, Brandão Rodrigues espera que não seja uma condicionante neste processo.
“O que nós queremos é que o adiamento e as vicissitudes que acabaram por levantar as decisões europeias e mundiais relativamente à AstraZeneca não condicionem a confiança de nenhum português, inclusivamente os docentes e não docentes, de todos os que têm a oportunidade de serem vacinados este fim de semana, porque é extremamente importante que, não sendo obrigatória a vacinação, nos sintamos obrigados. É um verdadeiro dever cada um nós entender que este é um gesto verdadeiramente altruísta”, enfatizou o governante.
“Não estou a dizer que quem não se vacina é egoísta, mas quando nos vacinamos protegemo-nos mas também protegemos quem nos rodeia (…) O ato de vacinação é também um dever cívico”, acrescentou.
O ministro insistiu na importância da vacinação para que o país possa encarar a pandemia de outra forma. “Só tendo a imunização coletiva é que podemos pensar em fazer uma gestão da pandemia com outra confiança, com outra previsibilidade e com outra estabilidade”, disse Tiago Brandão Rodrigues.
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