O IPMA já tinha emitido aviso amarelo para as ilhas dos grupos ocidental (Flores e Corvo), central (Terceira, Pico, São Jorge, Graciosa e Faial) e oriental (Santa Maria e São Miguel) devido às previsões de chuva, que poderá ser forte, acompanhada de trovoada, na quinta-feira.
Hoje, o IPMA colocou o grupo ocidental sob aviso laranja, a partir da próxima madrugada e até às 12:00 locais (13:00 em Lisboa) de quinta-feira, tendo em conta as previsões de vento com rajadas até 120 quilómetros por hora.
Para o grupo central estão previstas rajadas de vento até 130 quilómetros por hora, entre a madrugada de quinta-feira e as 00:00 locais (01:00 em Lisboa) de sexta-feira, período em que vai vigorar o aviso laranja.
Para as ilhas do grupo ocidental (Flores e Corvo) foi também emitido aviso amarelo, por se preverem ondas entre os seis e sete metros entre as 00:00 de quinta-feira e as 12:00 de sexta-feira.
As previsões de agitação marítima com ondas de seis a sete metros estendem-se também ao grupo central, onde vai vigorar o aviso amarelo devido às condições do estado do mar entre quinta-feira e o início da manhã de sábado, tal como no grupo oriental (São Miguel e Santa Maria).
O aviso laranja indica situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
Devido a estas condições meteorológicas, a autoridade marítima já emitiu um comunicado a alertar para a possibilidade de agravamento das condições de mar nas ilhas Terceira e Graciosa.
Em comunicado, o capitão do Porto da Praia da Vitória e de Angra do Heroísmo, Paulo Rafael da Silva, recomenda que a comunidade marítima adote medidas de precaução e proteção, "evitando as áreas de maior exposição à ondulação, verificando e reforçando a amarração, ou preferencialmente varando em lugar seguro as suas embarcações".
A população em geral não deve frequentar as zonas costeiras, em especial as expostas à agitação marítima e na proximidade da orla marítima, deverá manter uma atitude de permanente vigilância, já que, nestas condições extremas, o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras.
O Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores recomenda também que sejam tomadas medidas de autoproteção para estas situações meteorológicas.
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