"Até à data, estão já recenseados cerca de 240 mil madeirenses", segundo uma informação difundida pela vice-presidência do executivo regional.
Segundo o Governo Regional, embora "seja prematuro fazer uma apreciação da população residente final, e não se conhecendo na totalidade a percentagem dos alojamentos por recensear que estão ou não ocupados por famílias, estima-se uma diminuição da população residente na região face aos Censos apurados em 2011".
A vice-presidência do executivo madeirense indica que, hoje, "faltava apenas recolher, no âmbito dos Censos 2021, informação de 7.660 alojamentos, o que corresponde a 5,5% do total de alojamentos da Região Autónoma da Madeira".
Os dados recolhidos pela Direção Regional de Estatística da Madeira "demonstram que a resposta dada dentro do prazo -- isto é, entre 19 de abril e 3 de maio --, abrangeu 94,5% dos cerca de 140 mil alojamentos existentes" no arquipélago.
Tendo por base a situação registada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a Madeira "é a região do país com maior percentagem de alojamentos recenseados, com um diferencial positivo de mais de cinco pontos percentuais em relação à média nacional".
Na nota, o Governo insular destaca a "colaboração inexcedível" da população, indicando que o número de alojamentos que falta recensear é inferior a 5% e o processo "está praticamente terminado nos municípios do Porto Moniz, da Calheta, São Vicente e Porto Santo".
As respostas recebidas resultaram do preenchimento 'online' por 89% das famílias, 6% por entrevista direta do recenseador e 4% nas Juntas de Freguesia, tendo sido "residual" as respostas via telefone ou papel.
A Direção Regional de Estatística lembra ainda que "a operação tem apenas fins estatísticos, não resultando no cruzamento com as Finanças, com a Segurança Social ou outra qualquer entidade".
"Toda a informação reportada é confidencial e dela não resultará a perda de benefícios em termos individuais", indica.
O Governo Regional salienta que os dados recolhidos no âmbito deste processo, os Censos 2021, vão ser "conhecidos entre o final do mês de julho e o início do mês de agosto, numa divulgação simultânea das autoridades estatísticas envolvidas na operação, INE e serviços regionais de estatística da Madeira e dos Açores".
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