Cada uma das premiadas irá receber 10 mil euros, montante comparticipado em partes iguais pela Fundação Professor Francisco Pulido Valente e pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
O prémio, com periodicidade anual, visa "distinguir o melhor trabalho publicado numa área das ciências biomédicas (sem restrição do ano de publicação) que descreva a investigação executada por um investigador com menos de 35 anos num laboratório nacional", segundo uma nota da FCT.
Ana Filipa Antunes venceu a edição de 2019, dedicada à área da saúde pública, com o trabalho em que comparou "as mudanças nos indicadores de posição socioeconómica durante a recessão económica em Portugal, a partir de 2008, entre pessoas com e sem transtornos mentais".
A investigadora trabalha na multinacional IQVIA, vocacionada para informação em saúde.
Sara da Rocha, doutorada em biotecnologia molecular e celular aplicada às ciências da saúde pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, no Porto, venceu a edição de 2020, dirigida às doenças oncológicas.
A sua investigação "consistiu em estudar o impacto da arquitetura celular 3D no conteúdo e na função das vesículas extracelulares produzidas por células de cancro gástrico".
Na cerimónia de entrega dos prémios, que poderá ser acompanhada na internet, será homenageado o médico e virologista João Monjardino, "grande impulsionador" das distinções e ex-presidente do Conselho Consultivo da Fundação Professor Francisco Pulido Valente, que faleceu em 2019, aos 83 anos, em Londres, onde vivia há várias décadas.
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