Os suspeitos da morte do rapper Mota Jr. começaram a ser julgados esta segunda-feira, dia 28 de junho, no Tribunal de Sintra.
De acordo com a SIC Notícias, na primeira sessão do julgamento, os arguidos decidiram manter o silêncio. Contudo, um dos suspeitos, João Luízo, de 27 anos, pediu que fossem ouvidas as declarações prestadas quando foi detido, nas quais afirma que estava com a tia na noite do crime, a 14 de março de 2020.
O suspeito garante que não conhecia o rapper, que nunca esteve no local do crime e afirmou que fugiu para Inglaterra por estar a receber ameaças de morte.
João Luízo, Edi Barreiros e Fábio Martins são suspeitos dos crimes de homicídio qualificado, roubo agravado, sequestro, furto qualificado e profanação de cadáver. O último é também suspeito de detenção de arma e munições proibidas. Já Catarina Sanchez, também arguida, vai responder por roubo.
Segundo a acusação, David Mota foi surpreendido pelos agressores à porta de casa. Sofreu várias agressões violentas e graves lesões traumáticas cranianas que lhe provocaram a morte. Depois de espancado, o jovem terá sido colocado na bagageira de um carro. Horas depois, por volta das 6h do dia 15 de março, os três suspeitos abandonaram o corpo num escampado em Sesimbra.
O cadáver só viria a ser encontrado dois meses depois do crime.
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