Covid-19. Almeida vai promover campanha com conselhos para emigrantes
O município de Almeida vai voltar a promover este ano uma campanha sobre os cuidados que emigrantes e residentes em outros pontos do país devem ter durante a sua presença no território para evitar contágios de Covid-19.
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País Covid-19
"Nós fazemos as mesmas campanhas que temos feito em todas as épocas festivas. Não é colocar meios na rua, mas sim fazer comunicação em termos de informação, através das Freguesias. Fazemos essa campanha de informação para chegarmos às pessoas com os cuidados que é necessário ter", disse hoje à agência Lusa o presidente do município de Almeida, António José Machado.
Segundo o autarca, a campanha começa este mês e prolonga-se pelo mês de agosto quando, por tradição, a presença de emigrantes no território será mais notória.
A ação municipal também inclui a publicação de editais e de mensagens nas redes sociais do município de Almeida, situado no distrito da Guarda, junto da fronteira com Espanha.
"As pessoas são bem-vindas, mas têm de tomar as devidas precauções, porque a [nova] variante pode trazer questões novas, que não estávamos a contar. É preocupante a situação com o número de casos que está a acontecer em Lisboa. Na nossa zona, a vacinação está a correr muito bem, mas [se não houver cautelas] podemos estragar, principalmente nas camadas mais jovens, aquilo que se tem vindo a conseguir", afirmou.
António José Machado também referiu que nos meses de verão espera um aumento de visitantes no território e, por isso, "é preciso manter o alerta durante mais algum tempo", até que se verifiquem cenários "mais tranquilos" em relação à pandemia.
"Sem dúvida que o regresso, quer dos emigrantes, quer daqueles que estão em Portugal, e estão [a residir] em Lisboa, Porto e nas grandes cidades onde têm emprego, ajuda à economia local", disse.
Nos meses de verão, "a vida nos estabelecimentos locais aumenta consideravelmente" e a sua presença "é importante" em termos económicos, rematou o autarca do município de Almeida, onde se situa a fronteira de Vilar Formoso.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.974.841 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 183,4 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.112 pessoas e foram registados 889.088 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.
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