O coronel Luís vieira, que é arguido no processo de Tancos e segundo o Ministério Público um dos implicados na encenação da recuperação do material furtado dos paióis, começou em março a ser julgado por violação de segredo de justiça por ter partilhado informações da investigação com o antigo ministro da Defesa Azeredo Lopes e outros militares.
Na leitura da sentença, a juíza salientou que violar segredo de justiça é um atentado ao estado de direto e que a conduta do coronel foi grave pelas funções que exercia.
A defesa do ex-diretor da PJM já disse que ia recorrer da sentença.
Para o Ministério Público, Luís Vieira violou o segredo de justiça quando partilhou, por diversas vezes e com vários intervenientes, informações do processo criminal sobre o furto do armamento que estava a ser investigado e às quais teve acesso pelas funções que exercia na Polícia Judiciária Militar.
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