STAL aponta para adesão de 75% na Cascais Ambiente. Câmara contrapõe

A adesão à greve de 48 horas dos trabalhadores da EMAC - Cascais Ambiente, que teve início na segunda-feira, foi esta terça-feira novamente de 75%, segundo o sindicato, contrastando com os 8% apontados por fonte oficial da Câmara.

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Lusa
22/04/2025 17:46 ‧ há 3 horas por Lusa

País

Cascais

Os trabalhadores da Empresa Municipal de Ambiente de Cascais (EMAC), detida pelo município e que atua sob a marca Cascais Ambiente, iniciaram na segunda-feira uma greve de 48 horas para reivindicar uma valorização profissional e melhores condições laborais.

 

Em declarações à agência Lusa, Cátia Nunes, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), referiu que a adesão e hoje à greve foi de 75%, a mesma do primeiro dia da paralisação.

Estes números abrangem sobretudo os trabalhadores da limpeza e higiene urbana.

Por sua vez, fonte oficial da Câmara Municipal de Cascais, no distrito de Lisboa, indicou que a adesão global de hoje à greve foi de 8%, contra os 10% de segunda-feira.

Segundo a mesma fonte, a adesão dos motoristas foi de 14% e a dos cantoneiros 7%.

Em jeito de balanço, a representante do STAL fez um balanço muito positivo desta greve, sublinhando que "é a primeira jornada de luta interna" na empresa, criada há 19 anos.

Cátia Nunes adiantou que está já agendada uma reunião com a administração da Cascais Ambiente para o dia 30 de abril, pelas 12:00.

O objetivo desta reunião, explicou a sindicalista, é apresentar uma contraproposta à administração que, caso não seja aceite", levará os trabalhadores a "intensificar a luta".

São reclamados aumentos salariais "dignos", além da progressão nas carreiras e a aplicação do suplemento de penosidade, insalubridade e risco.

Entre as reivindicações encontram-se também uma "regulamentação transparente" dos critérios de atribuição dos prémios de avaliação e o pagamento dos acréscimos remuneratórios devidos por prestação de trabalho suplementar aplicados antes das alterações ao Código do Trabalho em 2012.

No comunicado em que anunciava a paralisação, o STAL adiantava também que estes trabalhadores recebem "um prémio mensal que não está regulamentado e que lhes pode ser retirado a qualquer momento, sem que se conheçam os seus critérios".

Leia Também: Dois feridos em colisão rodoviária na A5 em Cascais

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