O Comando Territorial de Bragança, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Bragança, encerrou no último domingo um estabelecimento "onde se praticavam atos sexuais mediante contrapartida financeira", no concelho de Mirandela.
No âmbito de uma investigação pelo crime de lenocínio que decorria desde o final do ano de 2020, a GNR apurou que dois homens geriam "um estabelecimento que possuía características que facilitavam o exercício de prostituição por parte de mulheres que ali se encontravam a residir, gerando vantagem patrimonial a favor dos responsáveis".
Na sequência das diligências de investigação foram realizadas três buscas que culminaram na apreensão do seguinte material: uma arma de fogo transformada, 1.300 euros em numerário e dois telemóveis.
De acordo com o comunicado da GNR, um dos responsáveis, que se encontrava no local, foi constituído arguido, sendo que o segundo responsável não se encontrava presente no local por estar sujeito à medida de coação de obrigação de permanência na habitação, a qual foi decretada no âmbito de um outro processo crime.
A autoridade salienta que com as diligências levadas a cabo "foi possível pôr termo ao funcionamento de um estabelecimento que se encontrava em funcionamento com total desrespeito das regras impostas pela Direção Geral de Saúde no âmbito da atual pandemia. Ao longo da investigação, a GNR apurou que o estabelecimento nunca encerrou ao público, continuando a desenvolver a sua atividade de forma dissimulada.
A presente operação contou com o reforço do Destacamento Territorial da Bragança e da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Bragança.
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