"Vivemos num país desassossegado, os casos de corrupção sucedem-se em série. O regime parece que está a cair de podre. Para além de, vários políticos da nossa praça, agora, soube-se de juízes que são suspeitos de terem estado envolvidos na distribuição fraudulenta de processos.
O futebol sempre viveu num mundo à parte de milhões. Luís Filipe Vieira tem ligações aos bancos, o futebol é um antro de jogadas e fugas aos impostos.
Tem imensa piada o nome dado por quem investiga alguns processos: Cartão Vermelho, Operação Marquês, Operação Lex, Operação Furacão, entre outros.
Eu diria 'Operação do Abismo de Portugal'. Pobre país que merecia melhor sorte, mas é o destino, pouca gente se safa deste antro. Todos se conhecem, todos frequentam os mesmos locais, todos pedem favores uns aos outros: políticos, juízes, dirigentes do futebol, banqueiros.
A solução é tirar o Terreiro do Paço de Lisboa e o Parlamento passar para o interior.
O Medina Carreira é que tinha razão, estamos a afundar-nos e parece que não é nada connosco. Para além da crise económica, há uma crise sanitária vs. Covid-19, e o pior, uma crise ética e moral que é brutal.
Os portugueses vêem, ouvem e lêem, sobre furtos, desvios, fraudes, golpes, porém, são tantos que já nem ligam! As naturalizações destes casos são gravíssimas na nossa sociedade.
O comportamento desonesto, fraudulento ou ilegal que implicam a troca de dinheiro, valores ou serviços em proveito próprio é apanágio do nosso regime.
O início dos telejornais parece uma 'telenovela negra'.
A degradação moral e a crise de valores são gritantes. Quem vive com o seu salário, paga impostos sente-se defraudado, enganado e desesperado por tanta ladroagem.
Estes tipos de pessoas têm que ser corridas do sistema, de outro modo, Portugal não tem conserto. O dinheiro não comanda a vida, faz parte, somente das nossas vidas.
Portugal não pode ser conotado, como um país de vigaristas, ladrões, trapaceiros, velhacos, tratantes, corruptos e charlatões.
Mas, infelizmente é verdade."