Segundo o relatório sobre a curva epidémica do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) hoje divulgado, Lisboa e Vale do Tejo regista um Rt - que estima o número de casos secundários de covid-19 resultantes de uma pessoa infetada -- 1,07, depois de ter apresentado 1,12 na semana anterior.
Esta tendência de redução é também evidente no Norte, que está agora com um Rt de 1,24, inferior aos 1,34 que registava no anterior relatório do INSA, mas ainda o mais elevado entre todas as regiões do país.
O Centro passou de um Rt de 1,23 para 1,13, o Alentejo de 1,26 para 1,13, o Algarve de 1,21 para 1,15, os Açores de 1,15 para 1,13 e a Madeira de 1,29 para 1,20, referem os dados do instituto.
No que se refere à notificação de novos casos de infeção acumulada a 14 dias, o INSA adianta que Portugal apresenta uma taxa entre 240 e 479,9 por 100 mil habitantes, considerada "muito elevada e com tendência crescente" e que na mesma situação, a nível europeu, encontra-se o Luxemburgo e os Países Baixos.
Por regiões, o Algarve é a região que regista uma taxa de incidência mais elevada (806,4), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (486,6), o Norte (288,5), o Alentejo (211,4), os Açores (194,1), o Centro (187,6) e a Madeira (78,8).
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.194 pessoas e foram registados 922.747 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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