Segundo Domingos Correia, os detidos têm entre os 20 e os 40 anos e falsificam registos de nascimento e criminal, autenticações, certificados do ensino secundário, entre outros.
A rede operava em dois bairros da capital guineense, Bissau, e foram apreendidos vários carimbos falsos, incluindo da embaixada de Portugal, afirmou Domingos Correia, em conferência de imprensa, na sede da PJ, em Bissau.
"A polícia já estava a investigar e desmantelou o grupo e a operação vai continuar no sentido de se proceder à identificação e desmantelamento de toda a rede", salientou.
Domingos Correia advertiu os estabelecimentos de ensino guineense e outras instituições do Estado para o "nível de vulnerabilidade na sua produção de documentos" e que é preciso haver "mais cuidado".
"É a única forma de contornarmos esta situação", sublinhou.
Questionado sobre se houve um aumento das falsificações de documentos como registo criminal e falsos diplomas do secundário relacionada com a facilidade de os estudantes guineenses prosseguirem os estudos em Portugal, o diretor-adjunto respondeu que "em parte".
Domingos Correia explicou que houve uma abertura e também há atribuição de mais bolsas de estudo e "tem havido estas situações".
"Estamos a trabalhar em colaboração com a embaixada de Portugal na Guiné-Bissau. Tem havido denúncias e estão a decorrer investigações", afirmou.
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