Marcelo Rebelo de Sousa subiu até ao cimo do Caminho da Ribeira Grande, na freguesia de Santo António, no Funchal, para visitar o Banco Alimentar da Madeira, depois de ter participado na sessão solene comemorativa dos 45 anos da instalação da Assembleia Legislativa Regional.
Numa curta intervenção, o chefe de Estado contou que a presidente deste Banco Alimentar, Fátima Aveiro, o abordou no centro de Lisboa e o convidou a visitar esta instituição, criada há nove anos, que "cresceu em flecha" e "atingiu no ano de 2020 mais de 11 mil beneficiários".
"E eu estou aqui para agradecer e para ir para Lisboa contar lá àqueles centralistas que realmente há aqui uma autonomista que vale por muitos centralistas muitos, dinâmica, uma força da natureza. E encontra-se aqui, de facto, uma máquina em movimento", afirmou.
Depois, o Presidente da República referiu que "este período normalmente é um período morto" para os bancos alimentares, "entre uma campanha e a outra, do fim do ano", e defendeu que a recolha e distribuição de alimentos "não pode morrer, porque a pandemia está aí, porque as necessidades e sociais estão aí, porque há muito ainda de crise por aí".
"Felizmente, aqui na Madeira, com sinais de que o turismo está a arrancar. Vai arrancar e a crise desaparecer. Mas enquanto vai e vem o pau as costas ainda não folgaram, portanto, isto significa que tudo o que possa ser feito deve ser feito", acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu "a todos os que dão vida a esta instituição" da Região Autónoma da Madeira e falou da sua ligação aos bancos alimentares em geral.
"Eu acompanho a história dos bancos alimentares desde que nasceram. Quando nasceu o primeiro banco alimentar, eu estava lá. E depois, ano após ano, sem cargo nenhuma, sem função nenhuma, ou com funções, eu fui aparecendo sempre", disse.
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