"Vamos deslocar para o continente três operadores do Núcleo de Iniciação à Operação e Experimentação de Sistemas Aéreos Não-Tripulados com três 'drones', um deles é de média envergadura e dois de pequena envergadura", disse, num registo áudio enviado aos órgãos de comunicação social.
Dores Aresta sublinhou que a equipa do Comando Operacional da Madeira vai apoiar as patrulhas terrestres das Forças Armadas no continente, reforçando a sua capacidade de resposta durante a vaga de calor que está prevista ocorrer nos próximos dias.
A operação decorre no âmbito do quadro de Apoio Militar a Emergências Civis (AMEC).
O Governo determinou hoje a declaração de situação de alerta em 14 distritos de Portugal continental por causa das previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para um agravamento do risco de incêndio.
Em comunicado, o gabinete do ministro da Administração Interna explicou que a declaração da situação de alerta, da responsabilidade dos ministros da Defesa Nacional, da Administração Interna, do Ambiente e da Ação Climática e da Agricultura, começou às 12:00 de hoje e prolonga-se até segunda-feira.
A declaração surge na sequência da determinação, pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), do estado de Alerta Especial de nível laranja para os distritos de Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal, Vila Real e Viseu.
Apesar dos meios enviados para o continente, o Comando Operacional da Madeira, unidade que representa o Estado-Maior General das Forças Armadas, mantém a sua "capacidade de apoio militar de emergência" à Proteção Civil e ao Instituto das Florestas e Conservação da Natureza na região autónoma.
De acordo com Dores Aresta, permanecem no arquipélago três 'drones', um deles de média envergadura e com capacidade de visão noturna.
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