Sob o lema 'Viver os Remédios', a romaria realiza-se de 27 de agosto a 09 de setembro.
"Estas festas costumam atrair anualmente milhares de pessoas à cidade de Lamego. Fruto do contexto pandémico que vivemos, o município desenvolveu um plano de desconfinamento de modo a poder mantê-las vivas", disse à agência Lusa a vereadora e presidente da Comissão de Festas, Ana Catarina Rocha.
Cumprindo todas as orientações da Direção-Geral da Saúde, esta edição contará com o regresso de espetáculos adaptados, apostando fortemente nos agentes culturais locais.
"Vamos ter recinto de festa, devidamente organizado mediante as regras, e vamos ter alguns concertos, tendo o palco principal sido deslocado da Avenida Dr. Alfredo Sousa para o parque do CTOE (Centro de Tropas e Operações Especiais) para conseguirmos fazer o controlo de entradas", explicou.
O objetivo é, segundo a responsável, "respeitar as normas e garantir a segurança e a integridade de todos aqueles que vivem esta festa".
Haverá também instalações evocativas de momentos marcantes, como a marcha luminosa, a batalha de flores e o cortejo etnográfico.
"Isto para que, apesar de não podermos fazer estes eventos, as pessoas mantenham vivas na memória estas componentes da nossa festa", justificou Ana Catarina Rocha.
A vereadora avançou que, caso as circunstâncias permitam, realizar-se-ão "as tradicionais partidas de fogo, que os lamecenses e os durienses tanto apreciam, nomeadamente no dia 07 e no dia 09, com a introdução de uma novidade, que é o lançamento de fogo-de-artifício em quatro cantos da cidade".
"É a romaria possível, é uma homenagem que fazemos à nossa padroeira e a todos aqueles que apreciam a nossa festa. É também um forte apoio aos agentes económicos, ajudando-os na recuperação da sua atividade económica", sublinhou.
A romaria contará com espaços de diversões, área de restauração, exposição de artesanato e de produtos endógenos.
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