Sob vigilância political, várias dezenas de pessoas marcharam atrás de um autocarro e de carrinhas da organização IRA - Intervenção e Resgate Animal, pelas ruas circundantes à praça de touros, enquanto no interior decorria a homenagem ao cavaleiro tauromáquico.
Entre as várias palavras de ordem gritadas pelos manifestantes, ouvia-se "tortura não é cultura", numa alusão às touradas.
Desde as 19:00 que cerca de 1.500 pessoas se concentraram junto da praça, gritando palavras de ordem como "assassinos" ou "vergonha" e a assobiarem e vaiarem quem entrava no recinto.
Em fevereiro do ano passado, João Moura foi detido na sequência do cumprimento de um mandado de busca à sua propriedade, em Monforte, que resultou, ainda, na apreensão de 18 cães subnutridos.
Os manifestantes exibiram faixas e cartazes onde se podia ler mensagens como "Abaixo a tortura animal"; "É uma vergonha nacional"; "A minha homenagem vai para os galgos que sobreviveram ao João Moura"; "Tauromaquia não é cultura, é tortura"; "Pelo fim da tourada e maus-tratos".
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