Festival Interferências apresenta espetáculos de jovens artistas
O Festival Interferências vai regressar, em segunda edição, entre sexta-feira e domingo com espetáculos de artes performativas selecionados a partir de um programa de residências organizado pela Companhia Olga Roriz na sua sede, em Lisboa.
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Cultura Festival
Durante três dias, oito artistas cujos projetos foram selecionados por um júri vão apresentar espetáculos nos vários estúdios, jardins e recantos do Palácio Pancas Palha, em Santa Apolónia, dirigidos ao público em geral, a outros artistas e a programadores.
Este ano, o programa selecionou trabalhos de teatro e dança de Alice Azevedo e Lila Tiago ('Nós Sunt - Uma Exibição'), Beatriz Valentim ('Self'), Bibi Dória ('Nome de filme'), Connor Scott ('To punch a cloud'), Elizabete Francisca ('A besta, as luas'), Gaya Medeiros ('Atlas da Boca'), Gisela Ferreira e Mário M. Fonseca ('Fantasmas de Prata'), e Natacha Campos ('Thefruit - work in progress').
Criado em 2019, o Interferências resulta de uma plataforma de promoção da criação artística promovido pela companhia para apoiar não apenas na dança, mas para as artes performativas em geral.
Na edição deste ano, o festival - que pretende ser "um espaço plural, experimental e transversal a várias práticas artísticas" - recebeu 60 candidaturas, avaliadas por um júri composto por António Quadros Ferro, Bruno Alexandre, Gisela Casimiro e Olga Roriz.
O Interferências vai decorrer entre esta sexta-feira a domingo entre as 17h00 e as 01h30 da madrugada, com entrada paga e lotação limitada.
A bailarina e coreógrafa Olga Roriz criou a própria companhia em 1995, que reúne o seu repertório na área da dança, teatro e filme, constituído por cerca de 40 obras.
Roriz criou e remontou coreografias para o Ballet Gulbenkian, Companhia Nacional de Bailado, Ballet Teatro Guaira (Brasil), Ballets de Monte Carlo, Ballet Nacional de Espanha, English National Ballet, American Reportory Ballet e Alla Scala de Milão (Itália), e dirigiu a Companhia de Dança de Lisboa antes de criar a companhia em seu nome.
O seu repertório conta, entre outras, com as peças 'Pedro e Inês', 'Inferno', 'Start and Stop Again', 'Propriedade Privada', 'Electra', 'Os Olhos de Gulay Cabbar', 'Nortada', 'Jump-Up-And-Kiss-Me', 'Pets', 'A Sagração da Primavera', 'Antes que Matem os Elefantes', 'Síndrome' e 'Seis Meses Depois'.
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