AIS pede aos portugueses ajuda para apoio aos afetados por sismo no Haiti

A Fundação AIS (Ajuda à Igreja que Sofre) está a pedir aos portugueses ajuda para "responder aos pedidos de socorro" que chegam do Haiti, na sequência do sismo que atingiu o país no dia 14 de agosto.

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Lusa
01/09/2021 13:19 ‧ 01/09/2021 por Lusa

País

Haiti

Em carta enviada os benfeitores portugueses da instituição, Catarina Martins de Bettencourt, diretora do secretariado português da AIS, sublinha que não se pode "abandonar esta igreja [do Haiti] que luta para apoiar o seu povo nestes tempos difíceis" e recorda que a "Fundação AIS não ficou indiferente" à tragédia e "já atribuiu -- a nível internacional -- um fundo de emergência no valor de meio milhão de euros".

"No entanto, esta verba é exígua face à dimensão da catástrofe", segundo a AIS, acrescentando que tem recebido "todos os dias angustiantes pedidos de socorro" vindos de famílias do Haiti que perderam tudo no terramoto.

Em nota hoje divulgada, a Fundação AIS refere que, embora o balanço ainda seja "provisório", o sismo, de magnitude 7,2, "provocou cerca de 2.200 mortos, mais de 12 mil feridos e destruiu ou danificou mais de 130 mil habitações. Há ainda centenas de desaparecidos. Calcula-se que 600 mil pessoas precisem de ajuda humanitária".

"Este sismo foi quase um golpe de misericórdia para muitas famílias atoladas no desemprego e na pobreza que caracterizam a vida do Haiti, um dos países mais pobres do mundo", acrescenta a nota.

O padre Jean-Jacques Saint-Louis, Superior Provincial dos Padres Montfortinos no Haiti, citado no comunicado, afirmou que "a situação é insustentável. As pessoas estão demasiado assustadas para regressarem às suas casas".

"Temos que providenciar comida, roupa, água, medicamentos e abrigo temporário. De momento, isto é o mais importante", acrescentou o sacerdote.

Já o cardeal Chibly Langlois, atual bispo de Las Cayes, aponta como prioridade providenciar abrigo a quem perdeu tudo.

"As pessoas estão a dormir no chão. Não há água, nem eletricidade, nem comida, nem roupa...", disse.

Leia Também: ONU solicita 187 milhões de dólares para ajuda urgente aos haitianos

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