Governo refere que testagem a alunos e professores é "segurança extra"

O rastreio a alunos e professores para o arranque do próximo ano letivo 2021/2022 é uma "segurança extra" face á covid-19, afirmou hoje o secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes.

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Lusa
03/09/2021 18:00 ‧ 03/09/2021 por Lusa

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Covid-19

 

"Para já o que está previsto é um rastreio a todas as escolas na abertura do ano letivo para termos, enfim, mais confiança relativamente à frequência da escola e para podermos voltar também a um ano letivo com mais normalidade e com menos receio por parte das pessoas", disse o governante durante uma visita ao centro de vacinação de Paredes, no distrito do Porto.

Lembrando que "parte significativa" das regras de combate à covid-19 se mantém, Diogo Serras Lopes frisou que o rastreio é "apenas uma segurança extra" relativa a profissionais que já estão, na sua esmagadora maioria, vacinados e a alunos com mais de 12 anos que também já estarão, em grande parte, inoculados.

A realização de testes é "mais uma segurança" que o Governo quer e acha importante dar às famílias para que o ano letivo inicie com toda a tranquilidade, reforçou.

Questionado sobre a adesão dos jovens à vacinação contra a covid-19, Diogo Serras Lopes afirmou que os números são bons.

"Os dados que nós temos são de boa adesão por parte dos jovens, ou seja, estamos claramente a atingir percentagens altas entre os 12 e os 18 anos", considerou.

O governante realçou existir uma vontade das pessoas em se vacinar porque vacinar é bom para a pessoa e é bom para toda a gente, acrescentando que quanto mais pessoas estiverem vacinadas menor será o contágio.

A covid-19 provocou pelo menos 4.529.715 mortes em todo o mundo, entre mais de 218,96 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.772 pessoas e foram contabilizados 1.042.144 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

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