Nuno Crato, interpelado hoje na Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, disse que a norma "semiautomática" de vinculação extraordinária está em negociações com os sindicatos dos professores e que o desejo do Governo é que esteja implementada no próximo ano, antes do início do ano letivo.
O governante disse que a medida não é feita "há décadas" e salientou perante os deputados que "não faz sentido que as necessidades do médio e longo prazo do ensino público sejam realizadas com a contratação repetida de professores com contratos a termo certo".
Na audiência na comissão parlamentar, com a duração de pouco mais de três horas, o ministro assinalou que a Comissão Europeia já tinha assinalado o "tratamento discriminatório entre porfessores dos quadros e contratados".