O futuro do vice-almirante Henrique Gouveia e Melo quando terminar a sua 'missão' como coordenador da Task Force da vacinação para a Covid-19 foi um dos temas em destaque no comentário de Paulo Portas, este sábado à noite, na TVI24. O ex-vice-primeiro-ministro "não estranharia que o vice-almirante Gouveia e Melo viesse a ser Chefe de Estado-Maior da Armada".
"Dadas as novas disposições legais, um conflito relativamente óbvio entre o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas e o Chefe de Estado Maior da Armada", realçou, "não estranharia, dada a colocação dele [Gouveia e Melo], que pudesse vir a ser Chefe de Estado Maior da Armada". Contudo, Paulo Portas sublinhou que esta "é uma questão a ver, entre o Presidente da República e o Governo".
Recorde-se que a Task Force criou um núcleo que vai ajudar a assegurar a transição da vacinação contra a Covid-19 para a vacinação contra a gripe, afirmou este sábado o coordenador daquela estrutura, Henrique Gouveia e Melo.
"Na minha Task Force, já preparámos um núcleo de transição que ajudará a fazer esse processo de transição para o internalizar no Ministério da Saúde, como deve ser, e passar a operações correntes e a não ser uma operação extraordinária como o foi até agora", disse aos jornalistas Henrique Gouveia e Melo, que falava à margem das comemorações do Dia do Farmacêutico, no Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra.
Segundo o responsável, o processo de vacinação deverá terminar entre o fim de setembro e o início de outubro, acreditando que a Task Force terminará quando acabar também esse esforço de vacinação contra a Covid-19.
Leia Também: AO MINUTO: Task Force ajuda no desafio gripe; Passe sanitário causa baixa