Perante o primeiro-ministro, António Costa, a ministra da Saúde, Marta Temido, e o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, o vice-almirante Gouveia e Melo, responsável até agora pela coordenação do processo de vacinação contra a covid-19, destacou o país como um dos que mais doações de vacinas fez a nível internacional.
"Chegaram, grosso modo, 20 milhões de vacinas. Já doámos cerca de dois milhões de vacinas, 10% do que adquirimos", disse Gouveia e Melo, explicando ainda que dois milhões estão em stock e mais de 15 milhões foram administradas à população.
"Há pessoas que estão a ser recuperadas e não podem ser vacinadas. A cobertura é bastante elevada, mesmo nos mais jovens, só 5% não vieram ao processo de vacinação. Alguns não podem, porque estiveram infetados", disse.
Quanto à população elegível para vacina contra a covid-19, restam cerca de 345 mil pessoas, segundo Gouveia e Melo, que assinalou que há 140 mil que ainda não recuperaram.
Sobre os imigrantes, o vice-almirante observou que cerca de 134 mil pessoas se registaram no site criado pelo governo para esse efeito, mas que vieram a verificar-se muitos "dados repetidos" nos registos disponíveis. "Extraindo essa percentagem conseguimos vacinar 85 mil pessoas em processos dirigidos para gente que não tinha a sua situação regularizada em território nacional", frisou.
A 'task force' adiantou também que os dados oficiais apontavam para 614 mil estrangeiros em Portugal, dos quais 460 mil foram vacinados com pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.995 pessoas e foram contabilizados 1.067.175 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
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