A diretora-Geral da Saúde apelou, esta segunda-feira, a uma reorganização do trabalho nos lares, de modo a que seja evitado o contacto dos funcionários que não estão vacinados com os utentes.
"Se os funcionários não se vacinam deve haver uma reorganização do trabalho, por forma a que não sejam cuidadores diretos dos utentes. Portanto, fazer outra tarefas dentro dos lares. Sei que, às vezes, é difícil. Mas o apelo é para que, de facto, se vacinem", revelou Graça Freitas, esta manhã, em entrevista à RTP.
Declarações que surgem depois de ontem, em entrevista à TSF, o presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, ter revelado que o número de funcionários não vacinados deve, atualmente, "andar à volta dos 250 a 400".
Número revelado num momento em que os idosos com 80 ou mais anos e os utentes de lares e de unidades de cuidados continuados começam a receber a terceira dose da vacina para reforçar a sua imunidade contra o vírus SARS-CoV-2.
Estes dois grupos foram considerados prioritários para receberem este reforço da imunização contra a Covid-19, conforme anunciou na sexta-feira a DGS, que definiu que a administração desta 3.ª dose será, nesta fase, destinada às pessoas com mais idade.
Graça Freitas adiantou que a dose de reforço será administrada seis meses após a vacinação completa a "pessoas que ficaram com imunidade na primeira série vacinal", sendo agora necessário "passar a imunidade outra vez para o nível ótimo".
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