"Pelo seu percurso no ensino e na política, pelo seu rigor e determinação e pelo seu amor à Madeira e à cultura madeirense, Carlos Lélis deve servir de exemplo de inspiração a todos nós", diz José Manuel Rodrigues na mensagem de pesar divulgada pelo seu gabinete.
Carlos Lélis morreu hoje no Funchal com 90 anos, vítima de doença prolongada, confirmou fonte do PSD/Madeira à agência Lusa.
O responsável do parlamento madeirense fala de Carlos Lélis como uma "personalidade destacada na cultura, nacional e internacional".
Recorda que, na política, exerceu os cargos de secretário Regional de Educação e Cultura (1978-1980) e de deputado do PSD na Assembleia da República (V e VI Legislaturas).
"Homem das letras e das artes, destacou-se como professor de cultura portuguesa, em Portugal e em universidades estrangeiras, e enquanto membro da comissão de instalação da extensão universitária, que deu origem à Universidade da Madeira", enfatiza.
O presidente da ALM destaca que "desde o jornalismo à crítica de arte, desde a encenação à direção criativa, a imagem de Carlos Lélis ficará para sempre ligada ao rigor e ao empenho com que abraçava os diferentes projetos".
Lembra que, como representante da Madeira no Comissariado da Expo 98, "fez um trabalho meritório que projetou o arquipélago madeirense no país e no mundo".
José Manuel Rodrigues sublinha que a "determinação e rigor científico" de Carlos Lélis "foram merecedores de vários louvores regionais, nacionais e internacionais".
Entre estes, enuncia o grau de Comendador da Ordem de Mérito, atribuído pelo Presidente República em 2015, a condecoração de Grande Oficial da Ordem de Mérito do Luxemburgo e a Medalha da Cruz Vermelha Portuguesa.
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