As intervenções, que serão operacionalizadas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), estão previstas começar já no próximo mês de janeiro, e a intenção é que a maior parte dos trabalhos estejam concluídos no arranque da próxima época balnear, em meados de 2022.
"A câmara municipal manifesta enorme satisfação com o início dos trabalhos, os quais não deixará de acompanhar no sentido de que sejam o menos intrusivos possível para o dia a dia de quem frequenta estes locais, salvaguardando que a sua conclusão aconteça nos prazos previstos", manifestou autarquia vila-condense.
As intervenções, há muito reclamadas pelo município, pretendem reforçar a segurança nas frentes marítimas, agudizadas pelo fenómeno da erosão da costeira, particularmente evidente no enrocamento da marginal sul de Vila do Conde, e na praia de Árvore, onde o muro que separa o areal da via pedonal ruiu, já algumas vezes desde 2018, pela força do mar.
"Com esta intervenção serão repostas as condições de segurança nestes locais para que os vila-condenses possam usufruir do espaço com tranquilidade", acrescenta o município.
No caso da marginal de Vila do Conde, um relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), apontava, desde 2019, para o perigo eminente de derrocada, na parte sul, chegando o documento a aconselhar o encerramento da estrada e interdição da praia.
A anterior presidente da Câmara de Vila do Conde, Elisa Ferraz, chegou a trazer aos locais, em 2020, os ministros com a tutela do Ambiente e do Mar, que prometeram a intervenção, mas só agora esta foi agilizada, já no mandato do novo autarca, o socialista Vítor Costa.
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