Morreu Cláudia Amaral, a jovem de 23 anos natural de Viseu que parecia ter mais de 100 anos. Nas redes sociais multiplicam-se as mensagens de homenagem à portuguesa que sofria de síndrome Hutchinson-Gilford (progeria), que a fazia envelhecer sete vezes mais rápido do que o normal.
Cláudia chegou inclusive a ser notícia no estrangeiro. Em 2019, o Daily Mail noticiou o seu caso descrevendo-a como "a mulher de 20 anos aparenta ter 140".
Nas redes sociais, Cláudia demonstrava a sua força de viver, mas também deixava alguns desabafos para quem a acompanhava: "Por vezes é isso... A vida é um sopro. Por vezes nós, humanos, que estamos a desperdiçar o melhor que a vida tem para nos oferecer", escreveu no passado dia 6 de novembro, no que apelidou de "desabafo antecipado".
"Na verdade passou mais um dia, uma noite, mais uma semana, até 1 ano, e nada... Nada se alterou. Só mesmo a saudade. Que a cada dia cresceu mais e mais. Por escolha ficou ali a morar até sempre. A vida? A vida é isto. É um sopro. Nós somos feitos de pele, carne e osso. Não de outra forma. Somos feitos de sentimentos, recordações, memórias. Uns vão e outros vêm. Somos todos uma passagem neste mundo redondo ao qual chamamos Terra", acrescentava então.
Por fim, Cláudia escrevia: "Um dia quero ser recordada assim (...) Sorri, vou sorrir e sorrirei sempre. Porque a esperança é sempre a última a morrer".
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