A Direção-Geral da Saúde emitiu, este domingo, um comunicado referindo que "a Autoridade de Saúde e a DGS não se pronunciam sobre a realização de jogos, quer sejam de futebol ou de outro desporto".
Esta nota surge em sequência do encontro entre o Belenenses SAD e o Benfica que terminou aos 48 minutos, por os 'azuis' terem ficado sem o número mínimo de futebolistas, tendo começado apenas com nove, devido a um surto de Covid-19.
A DGS recorda, no entanto, que "compete à Autoridade de Saúde local a investigação epidemiológica de casos de infeção por SARS CoV-2/COVID-19 para a implementação de medidas de prevenção e controlo, de modo a interromper cadeias de transmissão da infeção".
Isso é feito através "da realização do inquérito epidemiológico aos casos de infeção, com recolha de informação clínica e epidemiológica. O inquérito epidemiológico inclui ainda o rastreio de contactos dos casos, sendo feita uma avaliação e estratificação de risco dos mesmos, encaminhamento para isolamento dos casos identificados e contactos de risco, nos termos das Normas da DGS, e de acordo com a avaliação da Autoridade de Saúde", pode ler-se ainda.
Para que isso seja possível, sublinham, "é fundamental a cooperação individual, dos casos e dos seus contactos, colaborando nos inquéritos epidemiológicos e na adoção das medidas de prevenção e controlo determinadas pela Autoridade de Saúde local decorrentes da investigação epidemiológica".
Depois de terem entrado com apenas nove jogadores para o início da partida da 12.ª jornada, os jogadores da B-SAD recomeçaram com apenas sete após o intervalo, com a lesão de um elemento a obrigar ao fim do encontro.
Aquando do final antecipado, o Benfica vencia por 7-0, com golos de Kau (01 minuto), na própria baliza, Seferovic (14 e 39, de grande penalidade), Weigl (27), Darwin (32, 34 e 45), naquele que foi o jogo 600 de Jorge Jesus na I Liga.
[Notícia atualizada às 19h19]
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