Universidade do Minho "realoca" trabalhador acusado de assédio sexual
Um trabalhador de uma residência da Universidade do Minho (UMinho), em Braga, foi transferido para outro serviço, após uma denúncia de alegado assédio sexual a uma estudante, anunciou hoje o reitor da instituição.
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País Assédio sexual
Segundo Rui Vieira de Castro, o trabalhador, que entretanto meteu baixa, foi "realocado" a outras funções que não impliquem "o contacto direto com estudantes ou com o público".
"Haverá agora um procedimento de averiguações para apurar o que se passou e depois adotaremos as medidas aplicáveis à luz daquilo que são os nossos regulamentos e códigos de conduta", acrescentou.
O reitor diz que em causa está uma denúncia de uma estudante que reporta a 2020, mas que só no final da semana passada chegou ao seu conhecimento.
"Não deveria ter acontecido [o atraso]. Devia ter sido objeto de correção imediata", referiu, admitindo que o caso "abre espaço para novas denúncias".
Rui Vieira de Castro disse lamentar "profundamente" a situação e manifestou "solidariedade" com todas as eventuais vítimas.
Para combater situações análogas, o reitor disse que a universidade tem "em curso" algumas iniciativas, como a elaboração de códigos direcionados especificamente para o combate ao assédio sexual.
Entretanto, a UMinho está a braços com outra situação atos exibicionistas e de assédio a estudantes, junto ao 'campus' de Gualtar, em Braga, cujos autores ainda não estão identificados.
Em relação a este último caso, a universidade refere que já comunicou os "incidentes às autoridades, encontrando-se os mesmos sob investigação".
"Entretanto, foram tomadas medidas de reforço de segurança das pessoas e corte de vegetação no campus. Iniciaram-se também os procedimentos necessários ao reforço de iluminação", refere um comunicado da academia.
A universidade diz que "lamenta profundamente esta situação, que encara com toda a seriedade, e tudo fará para que ela não se repita".
Na segunda-feira, na cerimónia de tomada de posse para o seu segundo mandato, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, destacou a adoção, pela universidade, de um "código de boa conduta para a prevenção e combate ao assédio e promoção da igualdade de género".
O objetivo, adiantou, é a garantir a "qualidade de vida" nos 'campi' e o bem-estar da comunidade académica.
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