Mandado de detenção da mulher de Manuel Pinho foi anulado
Informação foi avançada pelo advogado Ricardo Sá Fernandes, em declarações aos jornalistas, no Campus de Justiça.
© Global Imagens
País Caso EDP
Alexandra Pinho, mulher do ex-ministro Manuel Pinho, vai ser ouvida esta tarde no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), em Lisboa, mas não está detida, adiantou aos jornalistas Ricardo Sá Fernandes, em declarações aos jornalistas no Campus de Justiça. Sobre ela pendia também um mandado de detenção que acabou por ser anulado.
Segundo o advogado, Manuel Pinho foi revistado quando entrou no tribunal, esta manhã, tenho-lhe sido apreendido o telemóvel e um tablet.
O ex-governante, recorde-se, foi detido esta terça-feira quando compareceu no tribunal, no âmbito do caso EDP. Uma decisão que Sá Fernandes considerou ser um caso de "abuso de poder" e de atropelo dos direitos humanos.
Esta manhã, à saída do DCIAP, Ricardo Sá Fernandes adiantara que a mulher do antigo ministro socialista (entre 2005 e 2009) tinha uma diligência marcada para as 14h00.
Manuel Pinho foi constituído arguido no âmbito do caso EDP no verão de 2017, por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais, num processo relacionado com dinheiros provenientes do Grupo Espírito Santo.
No processo EDP/CMEC, o Ministério Público imputa aos antigos administradores António Mexia e Manso Neto, em coautoria, quatro crimes de corrupção ativa e um crime de participação económica em negócio.
O caso está relacionado com os Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) no qual Mexia e Manso Neto são suspeitos de corrupção e participação económica em negócio para a manutenção do contrato das rendas excessivas, no qual, segundo o Ministério Público, terão corrompido o ex-ministro da Economia Manuel Pinho e o ex-secretário de Estado da Energia Artur Trindade.
O processo tem ainda como arguidos o administrador da REN e antigo consultor de Manuel Pinho João Conceição, Artur Trindade, ex-secretário de Estado da Energia de um Governo PSD, e Pedro Furtado, responsável de regulação na empresa gestora das redes energéticas.
Leia Também: Manuel Pinho limitou-se a reproduzir declarações anteriores, diz advogado
Leia Também: Mandado de detenção da mulher de Manuel Pinho ainda não foi executado
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com