A DGS indica que os mais de 600 surtos ativos contrastam com o máximo de surtos ativos atingidos no país em fevereiro, quando foram contabilizados 921.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é aquela que registou mais surtos ativos (347), seguindo-se o Norte (175), o Centro (63), o Algarve (38) e o Alentejo (24).
Na segunda-feira, foram contabilizados 404 surtos ativos em estabelecimentos de educação e ensino dos setores público e privado - escolas, ensino superior, creches e demais equipamentos sociais, 3.252 casos de covid-19 acumulados, que dizem respeito a alunos, profissionais e coabitantes dos mesmos, "parte dos quais já estarão recuperados", adiantou a autoridade de saúde.
No mesmo dia estavam registados 44 surtos em lares de idosos (39 na semana passada), 404 (mais 26) em escolas (públicas e privadas) e 14 em instituições de saúde (menos um).
Segundo a DGS, os 44 surtos assinalados em lares de idosos (ERPI) abrangem 568 casos de covid-19 resultantes destes surtos, parte dos quais já estarão igualmente recuperados.
Em fevereiro, lembrou, Portugal registou o maior número de surtos ativos em lares de idosos, com 405, correspondendo a cerca de 12 mil infetados.
"A diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável", sustentou a DGS.
A DGS indicou ainda que se registam 14 surtos em instituições de saúde, com 159 casos confirmados.
"Um surto ativo é constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação epidemiológica entre si no tempo e no espaço. Só depois de terem decorrido 28 dias após a data do diagnóstico do último caso confirmado (dois períodos de incubação sem novos casos) o surto é dado como encerrado", é explicado.
A covid-19 provocou pelo menos 5.320.431 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.698 pessoas e foram contabilizados 1.205.993 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 77 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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