Morte de recluso. Guardas avançam com participação contra familiares

SNCGP refere que "os médicos legistas" concluíram que "não havia no corpo quaisquer lesões traumáticas que tivessem causado a morte".

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Notícias ao Minuto
19/01/2022 11:26 ‧ 19/01/2022 por Notícias ao Minuto

País

Alcoentre

Conhecido o primeiro resultado da autópsia ao recluso que morreu no passado dia 10 no Estabelecimento Prisional de Alcoentre, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Nacional (SNCGP) revelou, esta quarta-feira, que vai avançar com uma participação crime contra os familiares deste. 

Em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, o SNCGP refere que "os médicos legistas" concluíram que "não havia no corpo quaisquer lesões traumáticas que tivessem causado a morte" ao recluso. 

"Ora, perante tais informações, e depois de a família daquele recluso ter difamado todo o Corpo da Guarda Prisional, tanto nas redes sociais como nos órgãos de comunicação social, acusando diretamente os guardas prisionais de Alcoentre de terem assassinado o recluso, não pode o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional deixar de reagir a tal atitude difamatória", pode ainda ler-se. 

Deste modo, o referido sindicato revela que "irá avançar para ações judiciais individuais contra quem ousou, inclusive, referir o nome de um Guarda Prisional na situação em concreto acusando-o de homicídio", e com ações coletivas "contra quem continua a fazer das forças de segurança, nomeadamente o Corpo da Guarda Prisional, o seu recreio preferido de maledicência"

Na nota, assinada pela direção do SNCGP é também destacado que a profissão de Guarda "requer dias e noites passados num ambiente de constante tensão e em que poucos conseguiriam trabalhar". Ainda assim, "o Corpo da Guarda Prisional põe muitas e muitas vezes a missão e a prossecução do interesse Público, acima dos seus interesses pessoais, sociais e familiares", acrescenta. 

Dois salvamentos no Funchal "em pouco mais de 15 minutos"

Neste seguimento, o SNCGP vinca ainda que, ainda no dia 17 de janeiro, "os guardas prisionais do Estabelecimento Prisional do Funchal salvaram duas vidas da morte iminente, em pouco mais de 15 minutos"

Na primeira ocorrência, "pelas 21h15 um recluso teve um princípio de ataque cardíaco e foi prontamente socorrido pelos Guardas de serviço". Depois, cerca das 21h30 "foi resgatado, ainda com vida, um recluso que tentava pôr termo à sua vida através de enforcamento".

"Foi pela ação heroica de um Guarda Prisional, segurando em peso o recluso, até a chegada de socorro, que esta vida foi salva", termina o comunicado.

[Notícia atualizada às 11h30]

Leia Também: Morte de recluso em Alcoentre não foi causada por "lesões traumáticas"

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