De forma a partilhar com os partidos políticos o que a Convenção Nacional da Saúde (CNS) assume como prioridades, o caderno de encargos para a próxima legislatura 2022/2026 expõe oito tópicos, começando por colocar o cidadão no centro do sistema de saúde.
Num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, é dado destaque à preocupação com a prevenção da doença e promoção da saúde; a recuperação de quem ficou em listas de espera e a igualdade de acesso à inovação terapêutica e tecnologias de saúde em igualdade com outros cidadãos da União Europeia.
Reforçar a articulação entre os diversos agentes do Sistema de Saúde (público, privado e social), bem como o orçamento da saúde em linha com a União Europeia são também aspetos que a CNS aponta para serem tidos em consideração no futuro.
Potenciar os ganhos da transição digital permitirá, de acordo com a CNS, garantir respostas eficientes e de proximidade, o que promoverá “melhor acesso na vida das pessoas com doença” e será “um veículo facilitador do trabalho dos profissionais e das instituições de saúde”.
Por fim, segundo a CNS, será necessário promover a avaliação do combate à pandemia após a aplicação de diversas medidas de gestão do impacto da Covid-19. “Há informação relevante e é tempo de fazer uma avaliação do processo”, pode ler-se no documento.
O Presidente da Convenção Nacional da Saúde, Eurico Castro Alves, em conjunto com os restantes membros, defendem “a criação de uma entidade independente com competências técnicas para avaliar o combate à pandemia em Portugal”, que avalie o impacto das medidas tomadas, as consequências para o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde, bem como a capacidade do sistema para responder às necessidades da população.
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