Conforme anunciado ontem após Conselho de Ministros, o alívio das restrições para a contenção da pandemia inclui novas regras no que toca o isolamento de pessoas com teste positivo, contactos de alto risco e, por fim, contactos de baixo risco. Agora, apenas quem estiver positivo à Covid-19 terá de cumprir um período de isolamento de sete a 10 dias, consoante os sintomas. Mas e se for coabitante de um caso confirmado? Esclarecemos.
Numa nota explicativa, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atenta que, quem apresente um teste positivo à Covid-19 e não tenha sintomas, ou apenas sintomas ligeiros, terá de cumprir um período de isolamento de sete dias, desde que a sua condição clínica não se agrave. Se manifestar sintomas moderados ou graves, por sua vez, terá de permanecer em isolamento durante, pelo menos, 10 dias. Ambos os casos não necessitam de novo teste para dar o confinamento com terminado.
Ora, os contactos de alto risco, definidos pela DGS como coabitantes de um caso confirmado, profissionais de saúde, e ainda quem resida ou trabalhe em lares de idosos ou instituições similares, não contemplam, agora, as “pessoas que tiveram Covid-19 há menos de seis meses ou que já receberam a dose de reforço há pelo menos sete dias”.
Passam a ser consideradas contactos de baixo risco todas as pessoas coabitantes de casos confirmados de COVID-19 que tenham sido vacinadas com dose de reforço há pelo menos 7 dias, em vez dos 14 dias anteriormente previstos.#estamoson pic.twitter.com/7GXjqY8abP
— DGS (@DGSaude) February 18, 2022
No entanto, caso seja um contacto de alto risco, deverá realizar sete dias de isolamento profilático, assim como dois testes à Covid-19, tanto rápido (TRAg), como molecular (PCR). Um deles deverá ser feito até ao terceiro dia após a última exposição com o caso confirmado, e o segundo ao sétimo dia. Se for negativo, poderá retomar a sua atividade, “mantendo as medidas de prevenção habituais”, salienta a entidade.
Por fim, a DGS define contacto de baixo risco como uma “pessoa que contactou com um caso confirmado e não se enquadra na classificação de alto risco”, não ficando, por isso, em isolamento. Ainda assim, terá de realizar um teste rápido ou PCR até ao terceiro dia depois da última exposição, recomendação que não se aplica a quem esteja recuperado da doença há menos de seis meses.
Reveja todas as medidas anunciadas ontem, aqui.
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