Marcelo diz que decisão de Putin é "violação clara dos acordos de Minsk"

Presidente da República manifesta solidariedade pela Ucrânia.

Notícia

© Global Imagens

Marta Ferreira com Lusa
21/02/2022 23:21 ‧ 21/02/2022 por Marta Ferreira com Lusa

País

Tensão Rússia/Ucrânia

O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa considera que "o reconhecimento da soberania das duas regiões separatistas da Ucrânia representa uma violação clara dos acordos de Minsk e põe em causa a integridade territorial da Ucrânia", sublinha. 

Para o chefe de Estado, a "UE, tal como Portugal e os demais membros da União Europeia condenam veemente" a ação da Rússia e manifesta solidariedade pela Ucrânia. 

Marcelo sublinhou, sem querer entrar em mais pormenores, que a posição de Portugal é igual à da União Europeia e que não vale a pena fazer previsões que possam aumentar a tensão. É "prematuro falar do amanhã", repetiu por diversas vezes.

O chefe de Estado disse ainda "ter presente os muitos ucranianos e as muitas ucranianas que vivem em Portugal e, naturalmente, dizer a umas e a outros que acompanho, e acompanhamos, autoridades portuguesas - e no caso português com uma comunidade que é maior do que outras comunidades noutros países da UE -, aquilo que naturalmente sentirão".

Questionado sobre que mensagem deixaria aos portugueses que se encontram na Ucrânia, respondeu que "tudo aquilo que há a comunicar aos portugueses, tem sido comunicado pelo Governo português, nomeadamente pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros".

Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que "Portugal acompanha exatamente aquilo que se vai passando quanto aos seus compatriotas residentes ou que se encontram na Ucrânia, como tem presente no seu espírito -- todas as autoridades portuguesas -- a comunidade ucraniana, que é grande, que é importante no nosso país, com uma dimensão superior àquela que porventura existe noutros países da UE".

Recorde-se que, depois de um discurso cheio de críticas à história ucraniana, onde acusa os líderes do país vizinho de "corrupção" e afirma que a "Ucrânia moderna foi inteiramente criada pela Rússia", Putin assinou os decretos que reconhecem a independência de duas regiões separatistas da Ucrânia,  Donetsk e Lugansk. 

Leia Também: Costa condena "veementemente" ação russa e presta "total solidariedade"

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas