"Pretende-se criar condições para que sejam disponibilizadas a cidadãos com necessidades especiais sessões terapêuticas, neste caso hipoterapia", afirmou o presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz.
O autarca explicou que, no âmbito do protocolo assinado hoje, a GNR vai disponibilizar o picadeiro, que dispõe nas suas instalações em Chaves, e o cavalo com as características especificas para este tipo de terapêutica.
Por sua vez, para além da logística, caberá ao município fazer a identificação e o encaminhamento dos potenciais destinatários, crianças e jovens portadores de deficiência, ligados a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) ou a escolas.
As sessões de hipoterapia envolverão o tratador do cavalo e os terapeutas. Trata-se de um método terapêutico que recorre à interação com cavalos para melhorar ou desenvolver o funcionamento cognitivo, emocional ou fisiológico das pessoas com deficiência.
Esta era, segundo o autarca, uma resposta que "ainda não existia" em Chaves, referindo também que a ideia remonta a 2020, mas a sua concretização foi atrasada por causa de pandemia de covid-19 e pela alocação do cavalo com as necessárias características para esta atividade.
Nuno Vaz destacou a importância do projeto para a comunidade e disse que se pretende a sua concretização "de imediato".
O protocolo foi assinado pelo presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz, e o coronel João Brito, comandante do Comando Territorial de Vila Real da GNR.
A GNR possui atualmente cinco cavalos no Destacamento Territorial de Chaves, que são usados em ações de patrulhamento.
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