Prioridade? "Que ucranianos possam vir para Portugal com chave na mão"

Patrícia Gaspar falou após reunião extraordinária de ministros dos Assuntos Internos da União Europeia. Ucranianos em Portugal são "uma comunidade bem integrada, bem instalada", destacou a secretária de Estado da Administração Interna.

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Notícias ao Minuto
27/02/2022 17:29 ‧ 27/02/2022 por Notícias ao Minuto

País

Patrícia Gaspar

Patrícia Gaspar, secretária de Estado da Administração Interna, esteve em Bruxelas numa reunião extraordinária de ministros dos Assuntos Internos da União Europeia (UE) onde afirmou que é "a nossa prioridade, neste momento, garantir que todos os cidadãos ucranianos que desejem vir para Portugal o possam fazer com uma solução chave na mão"

"É neste sentido que nós já estamos a trabalhar, com diversas áreas governativas e com diferentes serviços que, de alguma forma, partilham responsabilidades nesta matéria, porque sabemos que é um processo complexo e o que queremos é garantir que, à chegada, tudo isto decorre sem constrangimentos e que o acolhimento é feito de forma solidária e imaculada", acrescentou. 

Em Portugal, trabalha-se já com organizações que acolhem e dão apoio à comunidade ucraniana, avançou ainda a governante, calculando-se que, de momento, "cerca de 30 mil ucranianos [estejam] já a viver" no nosso país. "É uma comunidade bem integrada, bem instalada. Vamos ter, por esta via, algum apoio". 

Patrícia Gaspar terá, na tarde desta segunda-feira, uma reunião com o Conselho Português para os Refugiados, "um parceiro fundamental em todo este processo e queremos, efetivamente que aquilo que estamos a fazer vá ao encontro daquelas que são as expectativas nesta questão". 

Na reunião, a secretária de Estado da Administração Interna garantiu que houve "perfeita sintonia" em relação às questões em cima da mesa. 

A Rússia lançou um ataque militar de grande escala contra a Ucrânia na quinta-feira, mas tem encontrado resistência por parte das forças armadas ucranianas. Trata-se da segunda invasão russa da Ucrânia, depois de Moscovo ter anexado a Crimeia, em 2014.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional. A União Europeia (UE) e vários países decretaram sanções económicas contra interesses da Rússia e individualidades como Putin e o seu chefe da diplomacia, Sergei Lavrov.

[Notícia atualizada às 17h58]

Leia Também: AO MINUTO: UE financia compra de armas; Hospitais da Ucrânia sem oxigénio

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