Politécnico de Coimbra recolhe bens para enviar à Ucrânia
O Politécnico de Coimbra informou ainda o Governo português que está disponível para receber estudantes ucranianos.
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País Ucrânia/Rússia
O Politécnico de Coimbra (IPC) está a desenvolver uma iniciativa de solidariedade com a população ucraniana com vista a recolher bens essenciais para enviar àquele país, informam em comunicado.
O IPC associa-se assim à iniciativa da Câmara Municipal de Coimbra, que "pretende fazer chegar ajuda à população que se vê confrontada com uma situação de guerra".
Assim, a partir de quarta-feira, 2 de março, as seis escolas do Politécnico de Coimbra –ESAC, ESEC, ESTGOH, ESTeSC, ISEC e ISCAC –disponibilizam pontos de recolha em cada uma delas, bem como os Serviços Centrais, de forma a que a comunidade escolar possa fazer as suas doações.
"Recomenda-se a entrega de alimentos não perecíveis - enlatados, sopas rápidas, água, sumos, leite em pacotes pequenos -, roupas quentes, produtos de higiene, medicamentos, material de primeiros socorros (seringas, pensos rápidos, álcool e água oxigenado, etc.) e sacos-cama", pode ler-se na nota.
A recolha decorre até dia 7 de março e, posteriormente, estes bens serão encaminhados para o seu destino, "a Ucrânia e outros países vizinhos que estão a acolher refugiados do cenário de guerra, através de meios de transporte que estão a ser agilizados pela autarquia".
Esta iniciativa decorre em parceria com a Câmara Municipal de Coimbra e em articulação com outras instituições da cidade, como a Universidade de Coimbra, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e a Associação Académica de Coimbra.
Para Jorge Conde, presidente do IPC, “numa altura de enorme consternação para o mundo e com uma crise humanitária cuja proporção ainda não se consegue prever, o Politécnico de Coimbra não podia ficar indiferente”.
O Politécnico de Coimbra informou ainda o Governo português que está disponível para receber estudantes ucranianos "que pretendam prosseguir os seus estudos no IPC, à semelhança do que já aconteceu em relação a estudantes provenientes da Síria e do Afeganistão, no âmbito da Plataforma Global para os Estudantes Sírios", diz ainda a missiva.
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