Em apenas uma semana, a Associação Empresarial do Minho (AEMinho) conseguiu 750 vagas de trabalho para cidadãos ucranianos com o intuito de “garantir oportunidades de fixação e integração de refugiados” em Portugal.
Como forma de solidariedade, a associação, que considera a invasão “ilegal, imoral e humanamente inqualificável”, disponibiliza um portal de apoio aos refugiados ucranianos, onde existem oportunidades de emprego colocadas no site por empresários e depois remetidas para as entidades diplomáticas ucranianas para “receção, emprego, fixação e integração de refugiados que queiram vir para o nosso país e para a nossa região trabalhar e fixar as suas famílias”.
Em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a AEMinho revelou que “é com grande entusiasmo de sentimento de gratidão” que recebe esta resposta da sociedade empresarial que, até ao momento, disponibilizou vagas em diversas áreas, entre elas indústria têxtil, hotelaria, eletromecânica, tecnologias de informação, arquitetura e engenharia civil.
O Vice-Presidente da AEMinho, Ramiro Brito, esclareceu que continuarão a ser estabelecidas “iniciativas concretas para dar resposta às necessidades humanitárias que resultam desta invasão” e apelou ao isolamento da Rússia “em termos económicos e empresariais”.
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