Segundo um comunicado da autarquia poveira, hoje divulgado, a medida aplica-se pelo facto de o concelho se situar num raio de 10 quilómetros em volta do local afetado, uma capoeira doméstica localizada na freguesia vila-condense de Gião.
A aplicação dessa área de vigilância na Póvoa de Varzim, que estará em vigor até 3 de abril, resulta numa série de restrições, nomeadamente na movimentação e consumo de aves em vários locais definidos.
Fica assim proibido o repovoamento de aves de espécies cinegéticas, a realização de feiras, mercados, exposições e outros ajuntamentos de aves detidas, além da circulação de aves e subprodutos animais obtidos de aves detidas e de ovos para consumo humano.
Está também interdita a circulação de ovos para incubação a partir de estabelecimentos locais, assim como a circulação de carne fresca e produtos à base de carne de aves detidas e selvagens a partir matadouros ou estabelecimentos de manipulação de caça.
Segundo confirmou a Lusa junto da Câmara de Vila de Conde, as mesmas medidas também são aplicadas no concelho, que além de seguir estas deliberações da DGAV adotou outros procedimentos.
A autarquia vila-condense promoveu sessões de esclarecimentos para a comunidade nas juntas de freguesia, onde distribuiu panfletos com as indicações a serem seguidas, e mantém contacto direto com os responsáveis das feiras municipais.
A autarquia decidiu, também, encerrar o parque João Paulo II, uma vez que o local tem atraído aves selvagens, resguardando assim a população do contacto com esta espécies.
Em Portugal, o primeiro foco desta vaga de Gripe Aviária foi detetado a 30 de novembro de 2021 numa capoeira doméstica do concelho de Palmela. Desde então, foram já confirmados 18 focos de GAAP do subtipo H5N1 em todo o país, nos distritos de Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal, Beja, Faro e Porto.
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